Nossa pinga!

Senta, porque lá vem história...

A primeira vez que o Thiago foi na minha casa foi dia 13 de junho de 2006. Não, não sou neurótica de me lembrar dessa data rsrsrsrsr É que 13 de junho é o aniversário da minha melhor amiga, vizinha, companheira, quase-prima (falei dessa pessoa querida aqui). Além disso, 13 de junho foi o primeiro jogo do Brasil na Copa de 2006. Bom, sendo assim, como queríamos assistir o primeiro jogo juntos e estava louca para mostrar meu novo boy para minha amiga, Thiago foi lá em casa (na época, Nanda e eu éramos vizinhas, então Thiago e eu nos dividimos então o aniversário dela lá embaixo e o jogo de futebol lá em casa).


Como foi o primeiro jogo do Brasil, meus pais convidaram todos os amigos para assistir a partida, e um dos meus tios, que tinha acabado de voltar para o Brasil depois de morar alguns anos no México, trouxe uma garrafa de tequila reposado 100 anos! A garrafa nem era grande, mas foi só o pessoal ver que era 100 anos (!!!) que uma patotinha de homens (e eu!) rodearam a garrafa para provar um golinho. O Thiago, que ainda estava se enturmando, deixou a vergonha de lado e foi garantir sua prova. Nossa, até hoje me lembro dessa tequila! Desceu que foi uma maravilha! Néctar dos deuses!!! (nunca mais provei uma tequila tão boa...)

Na segunda vez que ele foi lá em casa, meu pai ofereceu uma dose de cachaça para o Thiago (gente, minha família não é pinguça não, tá?! A gente aprecia bebidas moderadamente). Ele adorou a cachaça (era uma cachaça envelhecida mineira) e assim um pequeno ritual foi estabelecido: Thiago ia lá em casa para estudarmos, e antes do almoço/jantar, meu pai o convidava para beber uma cachacinha/whisky/vinho. Lá pelas tantas, vários meses se passaram, e chegou o aniversário do Thiago. Bem, cachaça BOA envelhecida não é lá muito barato, então dei de presente de aniversário um mini-barrilzinho de carvalho, para envelhecermos nossa própria cachaça. Assim conseguiamos comprar uma cachaça mais ou menos (leia-se: mais em conta), enchiamos no barril, e em 1-2 meses, tinhamos cachaça envelhecida, ou "melzinho." O barrilzinho fez tanto sucesso que acabou vindo conosco para os EUA.

Agora que já introduzi o contexto, vamos ao ponto do post...

Há mais de um ano atrás, quando comecei a seguir o blog da Fernanda Floret (AMO!) vi esse casamento que achei LINDO!!! O que mais babei nesse casamento foi o cantinho "Delícias de Minas" com esse barrilzinho SUPER charmoso.
Para um casal que nem a gente, que curte tanto uma bebidinha que tem até seu próprio barrilzinho em casa, ter uma cachacinha envelhecida em um barril personalizado no casamento é sonho!!! Tudo a ver conosco!!!

Até cheguei a mandar email para a Fernanda Floret, perguntando sobre o fornecedor. Ela me passou o email da noiva (Izabella), que foi super gentil e me mandou o contato do fornecedor, mas era só telefone, não tinha site, não encontrei referência nenhuma no google, aí fiquei com medo e desisti da idéia (mas resolvi me inspirar no "Delícias de Minas" para abusar dos doces nordestinos e na escolha do jantar para o nosso casamento).

Aí, mês passado, ou seja, quase um ano depois, vi a foto de um barril igualzinho no blog da Dani Neri. Dessa vez, o casamento era da Hérica e do Raphael. Bem, sorte minha que a Hérica é uma noiva internauta, com seu próprio blog. Fui logo visitar o blog dela e perguntar quem era o fornecedor. 

Fiquei super feliz em descobrir que o fornecedor (Deliane Art Noivas) tinha se tornado mais "globalizado," e que agora vende seus barris através do elo7, a "versão brasileira Herbert Richards" do Etsy. Nem preciso dizer que fechei na hora e essa semana a Deliane me mandou email avisando que ficou pronto, com direito a foto e tudo! Mal posso esperar para vê-lo enfeitando nosso casamento e servir nossa reserva especial.

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