Week 33: Cub = Abacaxi

E finalmente, voltamos aos legumes/frutas de tamanho verosímil (me recuso a acreditar que Cub era do tamanho dessa jicama e desse coco há algumas semanas)
A 33a semana foi bem tranquila, sem altos acontecimentos. A única novidade foi o chá de bebê mega fofo que minhas amigas aqui de Evanston organizaram. Achei bem engraçado que, novamente, o tema foi o do Rei Leão bebê (e tenho quase certeza que não mencionei nada para elas do chá do Rio...) 
Vocês acreditam que elas fizeram esse bolo?! Lindo, né? E essa "bolotinha" é, na realidade, um brigadeiro!!! (com um adesivo comestível do Rei Leão. Fofo demais, né?!)

Fora isso, o resto continuou no mesmo ritmo...para não dizer que o ritmo continuou igual, uma coisa mudou: Cub está ainda MAIS hiperativo!!! Juro! Eu achava que isso não era possível, mas Cub não para. Sei que isso é um bom sinal, que, por questões de saúde, é melhor ter um feto se mexendo o tempo todo do que um quietinho, mas eu adoraria uma horinha só sem levar uma surra interna. Cub mexe tanto, mas tanto, que minha barriga chega a ficar dolorida. A única forma de acalmá-lo/a é escutando música, o que não é trivial, já que marido e eu dividimos o escritório e estamos os dois trabalhando nas respectivas teses. 
A solução foi essa: 
Não, minha barriga não está com frio. É assim que consigo trabalhar na tese: sentada na minha bola, com headphones "acoplados" a minha barriga (via um cachecol). Seleção musical nos headphones: Chet Baker, Dizzy Gillespie, Art Blakey e um pouquinho de Mozart também. Diversão, né?! Só assim pro Cub parar de me surrar e me deixar trabalhar. 

A melhor parte foi a seguinte: fazendo meu check-up (que, há algumas semanas, já tem sido de 15 em 15 dias), meu médico me perguntou se Cub estava mexendo, etc etc. Eu disse que sim, e ainda perguntei: "Você sabe se existem estudos mostrando uma correlação entre fetos que mexem muito e neo-natais que são mais ativos do que a média?" 

Médico fofo, que eu adoro, olha para mim, dá um sorriso sacana, e pergunta: "O que você acha?!" Ele depois explicou que sim, estudos mostram uma correlação alta entre fetos hiperativos e neo-natais hiperativos...FUN FUN FUN!!! Nas palavras dele: "Você vai sair do hospital com o indivíduo que está aí dentro (apontando para minha barriga), não outra criança..." Bem, pelo menos não precisamos fazer teste de paternidade, porque essa hiperatividade, Cub só pode ter herdado do Thiago (eu sou mais adepta de aquarelas, livrinhos, e outras atividades filosóficas...já estou aqui bolando planos de como colocar a Poly para correr atrás do Cub, ou vice-versa, para os dois gastarem a energia de coelhinho da Duracell viciado em Red Bull...) 

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